Na teoria, qualquer computador ligado em uma rede local ou até mesmo na internet e que forneça algum tipo de serviço para outros computadores — como compartilhar pastas de arquivos ou liberar o uso da sua impressora — poderia ser chamado de servidor.
Sob um ponto de vista mais técnico, o conceito de servidor também envolve o uso de programas especializados cujo funcionamento não é tão evidente e/ou interativo quanto um processador de textos. De fato, o funcionamento de um servidor lembra um pouco um balcão de um almoxarifado onde os funcionários (ou seus “clientes”) chegam com seus pedidos e o encarregado da área corre pra dentro do estoque para atender essas solicitações.
Um exemplo mais real é a própria Web onde seus diversos produtos e serviços como e-mail, home banking, comércio eletrônico, redes sociais, etc. ficam abrigados em servidores que se conectam aos nossos desktops (clientes) via internet.
Como os servidores trabalham quase que exclusivamente processando pedidos de clientes e acessando banco de dados, suas características técnicas (e até mesmo sua aparência física) diferem um pouco de um computador de mesa. Por exemplo, como eles trabalham quase que por conta própria eles não precisam ter obrigatoriamente um monitor, teclado e mouse a ele ligados. Outros componentes como placa de som, modem ou interface de rede sem fio são dispensáveis.
Em contrapartida, eles podem utilizar mais de um processador na mesma placa-mãe (até oito processadores físicos), grandes quantidades de memória RAM e de disco e até mais de uma porta de rede. Note também que ao contrário dos computadores pessoais onde a plataforma Wintel (Windows + Intel) domina, no mundo dos servidores existem plataformas concorrentes baseadas em outras microarquiteturas como o RISC e sistemas operacionais alternativos como o Unix e o Linux.
Conforme mostra http://www.ferapositivo.com.br/dicionario/o-que-sao-servidores/
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